Em maio de 1972, era lançado o primeiro videogame para ser conectado à TV. O Odissey oferecia — de forma bem rudimentar — a possibilidade de "rodar jogos". Os cartuchos eram apenas os conectores dos circuitos. Era necessário colocar um filme sobre a tela da TV para criar o cenário. Boa parte dos placares das partidas necessitava ser anotados à mão, em um caderninho.
Mais de 36 anos depois, não é exagero dizer que os atuais consoles "também" rodam jogos eletrônicos. O "também" está diretamente relacionado às outras serventias dos videogames, que só faltam fazer torradas.
Eletrônicos como Playstation 3, Xbox 360 e Wii têm características que vão muito além de permitir ao usuário se divertir com joguinhos. Acesso à internet, possibilidade de rodar filmes, integração com computador, leitura de extensões MP3 e porta USB são algumas das características que esses consoles de última geração oferecem.
"Hoje em dia, as características diversas à jogabilidade podem fazer diferença no momento de optar por esse ou aquele console, já que boa parte dos títulos é multiplataforma", diz Guilherme Camargo, gerente de marketing da Microsoft para Xbox no Brasil. "O fato de rodar filmes ou ter um HD que comporta músicas e fotos pode ser um diferencial para convencer outras pessoas, no caso os pais do jogador ou mesmo a esposa dele, a adquirir o eletrônico."
Para investigar o mundo dos videogames além dos jogos, o UOL Tecnologia testou as diversas funções não relacionadas — ou pouco ligadas — a games do Playstation 3, Xbox 360 e Wii. Além disso, a reportagem conversou com analistas independentes e executivos das três principais grifes de consoles ao redor do mundo: Sony, Microsoft e Nintendo. No menu acima, você navega pela reportagem que mostra os altos e baixos dos videogames que só faltam cozinhar — porque falar e cantar, eles já fazem há tempos.
